A avaliação cardiovascular no pré-operatório é crucial para identificar pacientes que podem estar em risco aumentado de complicações cardíacas durante ou após a cirurgia. Aqui estão os principais aspectos dessa avaliação:
1. História Clínica
Doenças Cardiovasculares Anteriores: Infarto do miocárdio, angina, insuficiência cardíaca, arritmias.
Fatores de Risco: Hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, histórico familiar de doenças cardíacas.
2. Exame Físico
Avaliação de sinais de insuficiência cardíaca, como edema, sopros cardíacos, e alteração da frequência cardíaca e pressão arterial.
3. Exames Complementares
ECG: Para identificar arritmias, isquemia ou outras anomalias.
Ecocardiograma: Avalia a função ventricular e presença de valvopatias.
Teste de Esforço: Para avaliar a capacidade funcional e presença de isquemia induzida pelo esforço, quando indicado.
Exames laboratoriais: para avaliar risco de sangramento ou outras alterações que possam ser corrigidas antes da cirurgia.
4. Intervenções
– Ajustes de medicações como, por exemplo, para melhorar o controle da pressão antes da cirurgia; suspensão de medicamentos como de anticoagulantes, que poderiam aumentar risco de sangramento; ajuste de dose de medicações para o diabetes para reduzir o risco de hipoglicemia; entre outras intervenções.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar intervenções cardíacas antes da cirurgia.
5. Considerações Especiais
Tipo de Cirurgia: Cirurgias de maior risco cardiovascular, como torácicas ou abdominais, exigem uma avaliação mais rigorosa.
Estado Funcional do Paciente: Avaliar a capacidade funcional (p.ex., a capacidade de realizar atividades diárias) é importante para prever o risco.
Essa avaliação ajuda o cardiologista a tomar decisões informadas sobre o manejo do paciente no perioperatório, visando minimizar riscos e otimizar resultados.
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